- Área: 7 m²
- Ano: 2012
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Fotografias:Jimmy Hamelin, Marc Cramer, KANVA
Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto de uma residência urbana, Irène, localizado na vila de St-Henri, em Montreal, exemplifica a inovação como uma valiosa ferramenta de projeto para individualizar uma edificação na cidade. Painéis de alumínio perfurados foram customizados em um novo envelope exterior que envolve o acréscimo dos três andares superiores acima de um edifício industrial existente. Construindo uma analogia com uma cortina teatral, a pele metálica atua igualmente de esconder e revelar a atividade interna, servindo uma função performativa que adiciona um toque de espetáculo para a vizinhança.
O processo de projeto foi proeminentemente incorporado através do edifício; as medidas tomadas durante o projeto conceitual e as fases de pesquisa e desenvolvimento conduziram à decisão de fazer uma característica arquitetônica a personalidade icônica do projeto. Irène substancia a incorporação de um conceito poético em conjunção com um desafio técnico de inovação para dar origem a um projeto funcional, viável e estético.
O terreno apresentou a oportunidade de renovar e restabelecer uma edificação industrial de dois pavimentos datada de 1938. Um esforço considerável foi feito para estudar e entender tanto a edificação residual e o contexto circundante, atualmente passando por uma importante revitalização urbana. Para a adição de três pavimentos, a ideia era de criar a impressão de uma luz e um volume flutuante acima da existente base sólida - uma superestrutura contrastante que, em virtude de sua diferença, dá origem a um diálogo entre o velho e o novo, tradição e contemporaneidade, o edifício e seus arredores.
Uma brincadeira entre transparência e opacidade definiu um padrão de perfuração que fez uso de três diferentes furos e espaçamentos. Estes painéis modulares criaram uma imagem geral replicando a analogia da cortina. Como uma pele, este elemento na fachada sul permite que a edificação respire, enquanto serve como um elemento de sombreamento. Seu sistema de painéis operados pelos usuários permite que os ocupantes possam ter controle de variáveis como ventilação, iluminação e privacidade.
Traduzindo a imagem conceitual em um produto tangível foi um procedimento complexo o que implica uma extensa pesquisa e design, modelagem, teste e resolução de problemas no local. Este tipo de solução nunca havia sido utilizada no clima severo do Norte. Os componentes operáveis pelos usuários precisavam ser projetados para suportar os desafios climáticos, tais como ciclos de congelamento / descongelamento interferências de neve / gelo e rajadas de vento.
Um modelo do sistema de painéis em escala real foi erguido para estudar questões de operacionalidade, estética, viabilidade, durabilidade, impermeabilização, padrões de vento, triagem solar (tamanho da perfuração ideal), transparência / opacidade de luz e privacidade. Isto permitiu um aperfeiçoamento do sistema de fachada antes das validações in loco.
